quinta-feira, 30 de junho de 2011

Spirit Bound – Vampire Academy #5

 

Spirit bound A salvação tem o seu preço…

Depois de uma longa viagem à Sibéria, o local de nascimento de Dimitri, Rose Hathaway finalmente retornou a St. Vladimir – e sua melhor amiga, Lissa Dragomir. É formatura, e as meninas mal podem esperar para que suas vidas fora dos frios portões de ferro da Academia finalmente comecem. Mas mesmo com a expectativa de intriga e excitação da vida na Corte, o coração de Rose ainda dói por Dimitri. Ele está lá fora, em algum lugar.

Ela falhou e não conseguiu matá-lo quando teve a chance, e agora seus maiores temores estão para realizar-se. Dimitri provou sangue, e ela sabe em seu coração que ele está à sua caça. E se Rose não se juntar a ele, ele não descansará até que a tenha silenciado…para sempre.

ATENÇÃO! SPOILERS SE VOPCÊ NÃO LEU NENHUM LIVRO DE VAMPIRE ACADEMY!

Não só de livros anteriores, mas alguns deste também. Não tem jeito, para comentar algumas coisas, tenho que revelar outras, senão fica sem contexto. Sorry!

Depois de uma luta entre vida e morte numa ponte, quando Rose tem que finalmente enfrentar Dimitri, ela falha e não consegue matá-lo (oba!). Não por falta de tentativa, mas ela não consegue colocar a estaca no lugar certo. Mas, depois de ser resgatada, ela é levada para Oksana, uma outra Moroi dotada de espírito, onde, numa conversa, descobre que ainda há um jeito de salvar Dimitri. Sua alma, quero dizer. Só tem um probleminha: quem tem a chave do enigma é o meio-irmão de ninguém menos que Victor Dashkov, que além de inimigo número um de Rose, ainda tem o inconveniente de estar preso em uma das prisões de segurança máxima dos Moroi. Não que isso seja obstáculo para Rose.

Já sabemos que em se tratando de planos mirabolantes e quase impossíveis, Rose é quem a gente chama. Bom, só pra encurtar, ela consegue libertar Victor, e conhece Robert, seu irmão, com quem descobre mais um probleminha: para salvar Dimitri, ela precisa de uma estaca infundida com todos os elementos: ar, água, fogo, terra e espírito. E, quem tem que enfiar a estaca no coração dele é um Moroi dotado de espírito. Acertou quem falou Lissa. (SPOILER!) Já vou logo falando que, claro, ela consegue salvar nosso querido, lindo, sexy e tudo de bom vampirão russo.

Tudo isso para falar da dualidade que toma conta de Dimitri neste livro. No começo, como Strigoi, ele só pensa em vingança. E não se engane: ele deseja Rose acima de tudo, mas por causa da estaca que ela enfiou nele, o cara está totalmente pissed off (sou muito educada para colocar a palavra em português, mas deu pra entender, né?). E sua sede de sangue está pior que nunca. E não é qualquer sangue: é o de Rose que ele quer. Até aí, Strigoi até o fim: puro ódio. Aí, o inesperado: Lissa empala o coração dele com a tal estaca, e consegue trazer o dhampir de volta. YAY! Tudo vai voltar a ser como antes, certo?

ERRADO! Enquanto Dimitri encara Lissa como uma santa, e jura que fará qualquer coisa para retribuir, uma pessoa não consegue chegar nem perto. Rose. Acontece que ele lembra de tudo que fez com ela enquanto a manteve prisioneira, e de todos que matou enquanto Strigoi, e a culpa corrói. Ele pede especificamente para não ver Rose, porque não se acha digno dela. E ele faz de tudo pra manter a distância, chegando a falar que não a ama mais. Foi cruel, mas ele fez o que achava certo, apesar de ser claro como água que não é verdade. E, apesar de ele não demonstrar os sentimentos, com certeza essa decisão não foi fácil. Só que quando as coisas se complicam, ele se entrega (apesar de negar até o fim), e sai em defesa dela com toda a força que tem. Particularmente, prefiro o Dimitri Strigoi ao segundo, mas Richelle Mead fez um trabalho maravilhoso retratando esse lado de Dimitri.

E Rose, como está encarando tudo isso? Bom, no começo, convencida de que seu Dimitri está fora de alcance, ela tenta seguir a vida com Adrian. E, apesar de achar que ela foi muito depressa, ela até gosta dele, talvez até ame. Não como Dimitri, mas o suficiente para querer que a relação dê certo a todo custo. Mas, ainda assim, ela não consegue deixar de pensar na salvação de Dimitri, o que vai gerar alguns problemas com Adrian. E quando Dimitri finalmente volta ao mundo dos vivos, seus sentimentos todos vêm à tona. Ela quer desesperadamente chegar perto dele, e sofre muito quando ele nega tudo. Na verdade ela está confusa, dividida entre a amor por Dimitri, a possibilidade de um futuro com Adrian, e ainda o dever com Lissa. Que pode não acontecer, já que sua ficha não é lá das mais exemplares. Sinceramente, não sei como ela consegue. E cadê a terapeuta agora que ela realmente precisa de uma?

Adrian finalmente consegue sua chance. Mas ele não se ilude. Sabe muito bem que Rose nunca vai superar Dimitri, mas gosta dela o suficiente para tentar mesmo assim. E dá dó quando ele descobre porque ela foi libertar Victor da cadeia. Ele mostra que por trás da cortina de cigarros de cravo e da bebida, ele na verdade é um cara inseguro e apaixonado. E ciumento. Achei o máximo ele com ciúme. E, ao contrário dos outros, ele admite que tem ciúme de Rose. E, já ia esquecendo de falar, mas ele gosta tanto dela que até aceita parar de fumar (yay!) e moderar na bebida por ela. Fala sério, não é romântico? Só fico com pena porque sei que no final ele não vai ficar com Rose. Mas acho que sozinho ele também não fica…Ou muito me engano, ou já está aparecendo uma candidata para o lugar de Rose. Mas vou deixar pra falar disso depois de ler o sexto. Vai que eu estou errada…

Lissa não está tão chatinha neste. Bom, pra começo, ela ataca ninguém menos que Dimitri Strigoi. E antes disso, ajuda Rose a tirar Victor da cadeia. Quem diria que a toda certinha e boazinha Lissa conseguiria? Com certeza não eu. As coisas ainda não estão bem com Christian, mas eles estão mais próximos. E ela também sofre como ciúme, pois ela passa bastante tempo com Mia. E Christian ainda não esqueceu o que Lissa fez com ele, mas também é o primeiro a ceder, e ajuda Lissa no ataque a Dimitri. Eu fico falando do ataque…é que além de ser importante, também foi muito legal. mas não vou estragar ainda mais a surpresa. E Christian ainda tem um motivo pessoal para acreditar na cura dos Strigoi. Não que agora faça muita diferença para ele, já que seus pais morreram, mas para ele, a salvação de Dimitri é pessoal, tanto quanto para Rose.

Neste livro, há ainda o retorno de Ambrose, o dhampir/top model que Rose e Lissa conhecem em Shadow Kiss, e que é alegadamente amante da rainha. E Rose ainda conhece um guardião, Mikhail, que perdeu a amada pois ela virou Strigoi. A história deles foi contada nos anteriores. A tal mulher foi a professora que as meninas tiveram que enlouqueceu por causa do espírito. Mikhail, seu guardião, foi atrás dela, mas acho que não conseguiu encontrá-la. Então, com a esperança de cura, ela ajuda Rose, e será fundamental mais pra frente (aqui já estou adiantando o próximo, mas não vou falar mais nada. Só guardem esta informação).

E falando na rainha Tatiana, ela já não está mais tão contra Rose. Já nem se opõe muito à relação que ela tem com Adrian. O que para Rose, e para mim também, é muito estranho. Ela até está mais agradável. O que não a impede de ainda agir como uma megera manipuladora. E Lissa é peça fundamental em seu jogo. E outra que aparece neste livro, e até simpatiza com Rose, é Daniella, a mãe de Adrian. Claro que ela não aprova totalmente o romance de Rose e Adrian, mas está OK com isso, já que acha que é uma coisa passageira. Bom, é mesmo, só que ela não sabe que para Adrian, a relação é muito séria. Já o pai dele…um verdadeiro babaca. Mas ele nem aparece tanto, então nem vou perder tempo com ele.

E Rose também encontra de novo a tia de Ambrose, aquela que fez a leitura das cartas para ela, Lissa e Dimitri. E ela faz outra para Rose, bem mais completa e enigmática. Só que depois que a leitura anterior se comprovou, Rose agora leva a coisa mais a sério. Só que não vou dizer o que ela diz, para não entregar mais ainda o que acontece.

Ainda acho Shadow kiss o melhor deles, mas este não fica atrás. Ele meio que pode ser dividido em dois: antes e depois da salvação de Dimitri. E gostei disso. Outra coisa é que ela dá umas voltas inesperadas, e quando a gente pensa que está tudo bem e dá aquela respirada, uma reviravolta acontece. Mas sobre isso, aguardem a resenha de Last Sacrifice, que não deve demorar.

Trilha sonora

Read my mind, do The Killers, Rolling in the deep e Make you feel my love, da Adele, são ótimas. Blind as a bat, do Meat Loaf, é perfeita (e rapara no desenho do vídeo!):

Your love is blind, blind as a bat
The way that you're leading me home like that
Your love is blind, blind as bat
Your heart is kind, mine's painted black
The way me forgive me and just take me back
Your love is blind, blind as bat...

Ainda, Bring me to life, do Evanescence, que só pelo nome já se explica, It's my own cheating heart that makes me cry, do Glasvegas, de novo o nome explica tudo, e finalmente, Heavy in your arms, do Florence and the machine:

And is it worth the wait
All this killing time?
Are you strong enough to stand?
Protecting both your heart and mine?

Who is the betrayer?
Who's the killer in the crowd?
The one who creeps in corridors

This will be my last confession
I love you never felt like any blessing
Whispering like it's a secret
Only to condemn the one who hears it
With a heavy heart

Se você gostou de Spirit Bound, pode gostar também de:

  • saga Crepúsculo – Stephenie Meyer;
  • série House of Night – P. C. e Kristin Cast;
  • The Vampire Diaries – L. J. Smith

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