quarta-feira, 27 de abril de 2011

Faixa a faixa – Roxette – Tourism

 

rox tourism 2 Peço desculpas por repetir o Roxette, mas com o show, eu dificilmente escuto outra coisa. E o álbum escolhido foi Tourism, porque ele tem várias curiosidades bem interessantes.

El foi escrito e gravado durante a turnê Joyride, aquela que eu fui em 1992. O álbum mistura músicas inéditas com outras ao vivo, gravadas no período entre 1991 e 1992, em lugares no mínimo inusitados, como vou relatar em seguir. Ele também é um dos meus preferidos.

Outra coisa bem bacana nele é a capa, com ingressos, dinheiro, fotos e outras coisas de todo o mundo. Juro que tem até um pedacinho de uma nota (agora não lembro de quanto, e nem consigo achar mais) do dinheiro do Brasil da época (também não lembro mais nem o nome que tinha na época, só sei que não era Real). Lembro que eu ficava um tempão olhando, procurando coisas novas. E sempre achava alguma coisa.

Então, sem mais delongas, vamos ao que interessa.

  • How do you do! abre o álbum e também foi a faixa de divulgação. É bem animada, basta escutar para colocar um sorriso na cara. Só tem uma coisa contra: é chiclete, lembra? Quando ela se aloja na cabeça (pelo menos na minha), é difícil sair. E o clipe também é bem legal. Para conferir, clique aqui. E acho que vocês vão ver algo familiar no clipe;
  • Fingertips – gravada no estúdio Nas Nuvens, no Rio de Janeiro. É uma música tranquila, bem gostosa de ouvir e que traz muita paz;
  • The look – gravada ao vivo em dezembro de 91, na Austrália. Esqueci de dizer que as faixas ao vivo não foram remixadas, o que a gente ouve é exatamente o que aconteceu. E mostram bem o talento da dupla;
  • The rain – vocais muito bem colocados de Marie e uma música que reflete bem o título, a chuva;
  • Keep me waiting – faixa mais pop, com vocais de Per. Pela letra, ela poderia muito bem ser trilha sonora de um daqueles filmes de espionagem, o que muito provavelmente foi a inspiração de Per ao escrever;
  • It must have been love – esta está dividida em duas partes. A primeira, uma introdução ao vivo, com um a capella de Marie e um backing vocal de 45.000 fãs chilenos. A segunda parte francamente não me agrada muito (caso único. Mas vejam bem, não gosto desta versão, adoro a música original). Acho esta versão cansativa e longa demais. Um belo deslize, afinal, pra que mexer no que já é perfeito?
  • Cinnamon Street – uma das minhas favoritas, retrata infância (não sei dizer se é autobiográfica ou não), mas é deliciosa. Uma das coisas que mais gosto é o jeito de Per falar o ow ow do refrão. Confira aqui (o vídeo só mostra a capa do disco, mas o que vale mesmo é a música);
  • Never is a long time – balada na voz de Marie, gravada no 150 Night Club (que eu acho que nem existe mais), aqui em São Paulo. O clube estava vazio e foi transformado em um estúdio para a gravação e a acústica é ótima;
  • Silver blue – mias uma das minhas favoritas, com vocais divididos entre Marie e Per. Tem um ritmo gostoso e letra simpática. Confira aqui. Pena que eles tocaram no primeiro show aqui em São Paulo, o que eu não fui. E concordo com a pessoa que postou o vídeo no Youtube: dispensa descrições;
  • Here comes the weekend – música animadinha, apesar da letra um tanto melancólica. O bacana é que ela foi gravada no quarto 603 do hotel Alvear Palace em Buenos Aires. E outra curiosidade é que a batida não é resultado de bateria, mas de uma mala Samsonite (aquelas de plástico duro). E o resultado ficou tão legal que repetiram no Acústico.Veja no que deu essa maluquice aqui só ignorem o cabelo de Per (ainda bem que a moda muda!);
  • So far away – mais uma balada na voz de Marie e também gravada ao vivo no mesmo quarto de hotel que a anterior, que segundo eles, era úmido pra burro;
  • Come back (before you leave) – uma pop, com vocais principais de Marie. Uma boa animada antecedendo…
  • Things will never be the same – outras das minhas favoritas, igualzinha ao que eu já postei quando falei do show, mas gravada ao vivo em dezembro de 91, em Zurique;
  • Joyride – gravada ao vivo em Sydney na Austrália. Dispensa comentários;
  • Queen of rain – uma boa balada para encerrar, e eu provavelmente vou falar de novo dela algum dia, porque ela me lembra uma das minhas personagens preferidas, a Dorilys, de Rainha da Tempestade, de Marion Zimmer Bradley. A letra bate direitinho com o livro.

Como se pode ver, um álbum do mundo, e o nome Tourism é perfeito. Espero que gostem!

Por hoje é só. Até o próximo post! Beijos!

4 comentários:

Kathleen disse...

Aaaah, Roxette eu gosto.

Meus preferidos são: How do you do e The Look.

Que legal achei alguém que - pelo menos - conhece a banda.

Bjkss ;*

Fernanda Cristina Vinhas Reis disse...

Oi Kath!

Obrigada pelo seu comentário! Fico feliz qeu você goste. É difícil alguém da sua idade conecer Roxette, quanto mais gostar. Minhas preferidas são Perfet day, Little Miss Sorrow, Things will never be the same, Silver Blue e Cinnamon Street, apesar de gostar de todas as músicas deles.
E The power of Six eu achei melhor que o primeiro.

Beijos!

Fernanda

ismael batista disse...

sou adepto do rock'n'nroll,mais roxette é muito bom.ouço desde 1988 até hoje.

Fernanda Cristina Vinhas Reis disse...

Oi Ismael!

Obrigada pelo comentário! Eu adoro o Roxette, ouço desde sempre. É bom demais, e esse CD é um dos meus favoritos.

Beijos!