sexta-feira, 2 de julho de 2010

Toy Story 3

 

Toy Story Consegui uma sessão legendada de Toy Story para assistir! O ruim é que o desrespeito continua. A única sessão legendada é às 21:40, e tenho que dizer que tinha bastante gente e, fora uns três aborrecentes, a plateia era composta de adultos. Prova de que nós também gostamos de animação, e legendada. Fica aí o meu protesto.

Voltando ao filme. Uma palavra: fofíssimo! E é o melhor deles. Pelo menos, o mais engraçado. Mas tem os momentos de partir o coração. Tudo começa com o dilema vivido por Woody e sua turma quando Andy parte para a faculdade. O que será dos nossos amiguinhos? No fim, claro, tudo acaba bem (até com um ganchinho para quem sabe um quarto), mas os brinquedos mais fofos do mundo passam por poucas e boas até chegar lá.

Por um engano, chegam à creche, onde vão conhecer um urso do mal, mas que parece superfofo, e, o melhor, um Ken metrossexual muito cômico.Ele é o responsável por boa parte das risadas no filme, por exemplo, quando protesta dizendo que não é brinquedo de menina (há até melhores, mas aí vou estragar uma parte do filme. Para saber o que é, assista).

Os novos brinquedos são uma boa adição à turma, como o já mencionado urso do mal, Lotso. A princípio amigável, Lotso não demora para mostrar seus verdadeiros objetivos. E se mostra um manipulador de primeira, além de um ditador implacável.

Também houveram baixas durante os anos: Bo, a namoradinha de Woody, e aquele pinguinzinho, foram embora (em venda de garagem ou para doação), o que reforça o medo dos brinquedos sobre qual será seu futuro: o lixão ou doação?

O tempo também passou para o simpático cachorrinho de Andy. Agora, já gordinho e grisalho, continua fiel a Woody, mas não tem mais o pique de antes.

Sobretudo, o filme é sobre o crescimento e os dilemas que enfrentamos durante o processo. Andy está inda para a faculdade, mas ainda tem um pezinho na infância, e Woody, por outro lado, vive com a angústia de ver seu dono querido ir embora, e tem dificuldades para aceitar que ele não vai mais brincar como antes. O filme trata com delicadeza esse assunto, e muitas vezes as lágrimas chegaram perto de cair.

Uma ótima animação, não só para as crianças, mas também para os adultos, e muitas das piadinhas são entendidas só mesmo por adultos. Vale o ingresso.

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